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Respirador oral ou bucal.png

por Mario Cappellette Jr., Rosângela Petroni Dardis Bueno Rezende, Katia Regina Prade, Daniela Pimentel Machado Renofio Hoppe, Lucia Hatsue Yamamoto e Silvia Negrisoli

Artigo publicado no Caderno Científico da Revista Ortodontia SPO v51-n1

Controvérsia: respirador oral ou bucal, o que a literatura diz?

 

RESUMO

 

Introdução: diversos estudos publicados na literatura brasileira que citam os respiradores não nasais usam o termo “respirador bucal”, outros utilizam o termo “respirador oral”. Existem controvérsias a respeito dos termos que deveriam ser empregados para a citação dos tipos de respiração.
Objetivo: esclarecer qual termo citar quando se descreve a respiração não nasal e em qual situação fazer uso dos termos “bucal” ou “oral”.
Material e métodos: foi realizada uma busca bibliográfica por meio das bases de dados Lilacs, Scielo e Google Acadêmico, utilizando os seguintes descritores: “respirador bucal” e “respirador oral”, para elucidar qual o termo mais adequado e frequente para nominar o respirador não nasal. Pesquisou-se em livros de clínica médica e semiologia, e bases de informação para caracterizar a nomenclatura adequada, assim como nos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS/MeSH).
Resultados: foram selecionadas 801 publicações, nas quais 470 empregaram o termo “respirador bucal”, 242 utilizaram o termo “respirador oral” e 89 empregaram os dois termos. Na pesquisa baseada em livros, fica evidente que o termo “respirador oral” é utilizado em descrições anatômicas e que, quando se trata de descrever uma patologia e/ou disfunções, o termo empregado é “respirador bucal”. Na busca na base de dados DeCS/MeSH, não foram encontrados os termos “respirador bucal”, “respirador oral”, bem como “respiração oral”, sendo encontrado apenas o termo “respiração bucal”.
Conclusão: diante dos resultados obtidos neste estudo, o termo a ser utilizado para o respirador não nasal é “respirador bucal”. Palavras-chave – Respiração bucal; Respiração; Obstrução das vias respiratórias; Infecções respiratórias; Sistema respiratório.

 

INTRODUÇÃO

 

A respiração bucal é definida como uma desordem na qual ocorre a substituição parcial da respiração nasal por uma respiração bucal1-2. Anatomicamente, a via aérea superior – também chamada porção condutora – é composta pelas estruturas do nariz, faringe, laringe e parte superior da traqueia, que conduzirão o oxigênio aos pulmões3 . Fisiologicamente, o sistema respiratório superior permite a condução do ar aos pulmões e trocas gasosas entre o ser humano e o ar atmosférico (hematose), promove a filtração pelos cílios e pêlos, o aquecimento capilar sanguíneo e a umidificação do ar pelo muco4-6. A segunda via é a de eliminação de gases residuais resultantes de reações da respiração celular.

 

A respiração nasal é considerada a função fundamental para o correto desenvolvimento e crescimento das estruturas craniofaciais5 . A respiração nasal pode se tornar respiração bucal quando há presença de mau hábito ou até mesmo uma obstrução das vias aéreas superiores que, quando não tratada, pode levar também à insuficiência respiratória com o passar dos anos1,5-6.As alterações ou disfunções das vias aéreas superiores crônicas resultam na redução do fluxo de ar por estreitamento das vias aéreas6 ou por excesso de produção de muco, que leva à contração do músculo, mucosa nasal e brônquica. Existe toda uma problemática consequente dessas alterações, tais como: ronco, disfunção de sono, mastigação, deglutição, fala, crescimento ósseo craniofacial e postura, além da cognição. Essas disfunções são consequentes da respiração inadequada realizada pela boca1,7. Na busca bibliográfica prévia sobre a problemática em questão, foram encontradas duas terminologias: respirador bucal e respirador oral.

 

Há controvérsias em torno da terminologia ou descritor usados para nominar os respiradores não nasais. O objetivo foi estabelecer a terminologia adequada para o emprego dos termos respirador bucal ou respirador oral.

 

 

MATERIAL E MÉTODO

 

Como procedimentos metodológicos, foram utilizados os princípios da pesquisa quantitativa e bibliográfica para gerar dados. A revisão bibliográfica foi realizada por meio da análise de publicações nacionais indexadas entre os anos 2012 e 2022, no idioma português (Brasil), encontrados nas bases de dados Lilacs, Scielo e Google Acadêmico, utilizando os seguintes descritores: “respirador bucal” e “respirador oral”. Os critérios empregados para a escolha dos artigos revisados foram o ano de publicação e artigos que utilizaram os termos respirador bucal e respirador oral, sobre os quais existe uma controvérsia de uso no Brasil. Os critérios de exclusão foram os artigos que não se referiam aos termos controversos, artigos em línguas estrangeiras, patentes e citações. Para discussão dos dados, recorreu-se à análise de conteúdo.

 

RESULTADOS

 

Na busca bibliográfica nos últimos dez anos, nas bases de dados Lilacs e Scielo, o termo “respirador oral” foi tema de 19 artigos. Destes, 11 foram publicações em Fonoaudiologia, três em Otorrinolaringologia, um em Ortodontia, um em Pediatria e um na área médica (sem especificar a área). Com o termo “respirador bucal”, nas bases Lilacs e Scielo, foram encontrados 14 artigos, sendo um em revista de Fonoaudiologia, dois em revistas de Odontologia, quatro na área de Ortodontia, um de Enfermagem, dois de Otorrinolaringologia, três na área de Fisioterapia e um na área de Medicina do Esporte.

 

Na busca bibliográfica do mesmo período, na base de dados Google Acadêmico, ao utilizar o descritor “respirador oral”, foram selecionadas 223 publicações que foram categorizadas por áreas: três em educação e ensino, 16 em Fisioterapia, 69 em Fonoaudiologia, quatro em livros, manuais e apostilas, 37 em Medicina (sendo 22 na especialidade de Otorrinolaringologia), 21 em Odontologia (sendo seis na especialidade de Ortodontia), dois em Psicologia e 71 em teses (TCC, mestrado e doutorado). Ao utilizar o descritor “respirador bucal”, foram selecionados 456 artigos que foram classificados nas seguintes áreas: sete em educação e ensino, 16 em Enfermagem, 15 em Fisioterapia, 21 em Fonoaudiologia, 21 em livros, manuais e apostilas, 24 em Medicina (sendo 11 destes na especialidade de Otorrinolaringologia), um em Nutrição, 124 em Odontologia (sendo 32 destes na especialidade de Ortodontia), sete em Psicologia e 220 em teses (TCC, mestrado e doutorado).

 

Nas três bases de dados, foram compilados 801 artigos, nos quais 470 empregaram o termo “respirador bucal”, 242 empregaram o termo “respirador oral” e 89 empregaram os dois termos (Tabela 1). OrtodontiaSP

 

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DISCUSSÃO

 

Formas distintas para nominar o respirador não nasal são apresentadas com frequência. Alguns autores utilizam “respirador bucal” e outros utilizam “respirador oral”. Quando questionamos os profissionais da área de saúde, como Odontologia (ortodontista), Fonoaudiologia (motricidade orofacial), Medicina (otorrinolaringologista e alergologista) e Fisioterapia (osteopata), sobre o termo correto a ser empregado, pôde-se perceber que existe uma dúvida presente sobre a questão.

 

Em busca de estabelecer o emprego adequado para a denominação do respirador não nasal, e por não existir parâmetro, decidiu-se fazer um levantamento de artigos publicados que utilizaram o termo “respirador bucal” e confrontá-los com os artigos com a descrição do termo “respirador oral”. Contudo, achou-se necessário buscar apoio a esta discussão nos livros que descrevem as patologias e a semiologia médica, assim como nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH).

 

O respirador é bucal ou oral?

 

Por definição para elucidar o termo mais adequado para designar o respirador não nasal, foram pesquisadas as definições encontradas no dicionário. Oral, segundo o dicionário, é um adjetivo de dois gêneros: 1. relativo à boca; bucal (“higiene o.”); 2. que se produz na boca (“som o.”). Já o respirador bucal trata-se de um adjetivo de dois gêneros: 1. relativo ou pertencente à boca (“higiene b.”); 2. fonética/fonêmica – em cuja articulação o ar expirado passa apenas pelo canal bucal (diz-se de fonema, som etc.). “consoante o”8 .

 

O dicionário de sinônimos diz que oral é relativo à boca, que perece ou o que é produzido pela boca como comunicação, higiene oral, fonema oral, e ainda transmitido pela boca: verbal, vocal, tradição oral, histórias orais. Fonética cuja articulação se dá na boca, sons, palavras e frases orais. O mesmo dicionário significa o termo bucal relativo com a boca ou que nela se localiza: higiene bucal, cavidade bucal. Fonética referente à cavidade, à porção oca da boca9 .

 

Anatomia e semiologia

Em relação à questão “qual seria o termo mais apropriado para o respirador não nasal?”, recorremos à anatomia da região envolvida na respiração. Anatomicamente, as vias aéreas superiores são compostas pelo nariz, cavidade bucal, incluindo a língua, a laringe, a faringe e indiretamente os ossos da face, das arcadas dentárias e da coluna cervical, além dos músculos da região facial e músculos do assoalho da boca, compostos pelos músculos da mastigação, hióideos com sua ligação no osso hioide, músculos do pescoço tireo-hióideo, esternocleidomastóideo, esternotireóideo, músculos posteriores do pescoço e músculos escalenos. São também acometidos pelas alterações dos respiradores não nasais, por posicionamento ou por tônus muscular, ossos cervicais, artérias e veias vertebrais, carótida, nervo hipoglosso XII, nervos acessórios XI, nervos do plexo braquial e o vago3.

 

A orofaringe também participa da respiração, conforme o texto descrito a seguir: “A presença de algum obstáculo na cavidade nasal ou na região anterior da orofaringe pode impedir o fluxo aéreo normal, parcial ou totalmente, tendo como consequência a respiração bucal”1,10. Adenoides e amígdalas desenvolvem uma parte da defesa imunológica do organismo, sendo este processo imunológico o mais importante durante os primeiros cinco anos de vida da criança11. As adenoides estão localizadas no véu palatino e têm um importante papel nas obstruções das vias aéreas, pelo potencial de obstrução que impõem na cavidade oral. As adenoides e amígdalas alteram a livre passagem de ar nas vias respiratórias superiores, causando efeitos deletérios no desenvolvimento dentofacial. O tecido adenoideano cresce dentro das constantes mudanças de desenvolvimento, normalmente a nasofaringe aumenta para acomodar o crescimento das adenoides, mantendo a livre passagem de ar pela nasofaringe, sendo que qualquer interferência nesse equilíbrio pode resultar na redução do potencial da passagem de ar e na obstrução nasofaríngea.

 

O respirador oral é muito vulnerável a otites e por isso está sujeito à flutuação de audição. A variação frequente do limiar auditivo dificulta a formação de padrões acústicos e pode resultar nas desordens do processamento auditivo central, que é um distúrbio da audição caracterizado pela inabilidade de analisar e interpretar padrões sonoros12. As posturas bucais inadequadas estão intimamente relacionadas ao tônus muscular10. Geralmente, as crianças com deglutição adaptada apresentam respiração bucal que, muitas vezes, não está relacionada a nenhuma obstrução das vias aéreas superiores, mas sim à má postura de lábios, língua e mandíbula. Cabe ressaltar que nem sempre a postura de lábios e da boca aberta está diretamente relacionada à respiração bucal, algumas vezes as posturas inadequadas derivam de hábito ou de problemas de tônus muscular e, no entanto, a respiração não é bucal. As amígdalas, quando excessivamente aumentadas, ocupam um espaço indevido na porção posterior da cavidade oral, limitando o espaço posterior para a adequação da língua, fazendo com que ela assuma uma posição anteriorizada6-7. As adenoides ou amígdalas proporcionam a alteração no posicionamento da língua, sendo uma das causas de deglutição adaptada e favorecendo a respiração bucal. As alergias, desvio de septo nasal e adenoides agem como impedidores da respiração nasal, induzindo, portanto, à respiração bucal e ao quadro de deglutição adaptada5-6,13-14.

 

Há outros fatores a serem considerados, como “a respiração bucal interfere na tonicidade, na postura, na mobilidade e na sensibilidade de órgãos fonoarticulatórios, podendo gerar hábitos orais viciosos”15 . Para os autores de Fonoaudiologia, é sempre referenciada a respiração oral em função do trabalho do fonoaudiólogo abranger a oralidade (fala). Os artigos que abordam a patologias ou disfunções (otorrinolaringologistas, fisioterapeutas, osteopatas e cirurgião-dentista), empregam como referência o termo respiração bucal. Segundo um estudo, ocorrem divergências na literatura, sendo que alguns sugerem que a respiração bucal é um importante fator etiológico para a produção da "síndrome da face longa", outros afirmam que as características típicas do paciente respirador bucal são a expressão de um padrão genético pré-determinado”16.

 

De acordo com os livros

 

Buscamos selecionar a terminologia anatômica empregada nos livros. O livro da Sociedade Brasileira de Anatomia utiliza o termo “cavidade oral”17, assim como o Atlas de Anatomia18. O livro de Anatomia Clínica de Netter utiliza os termos “cavidade oral”, “boca” e “palato”3 . O livro de Anatomia Clínica19 utiliza os termos “cavidade oral” e “cavidade bucal”. É descrito que a cavidade oral inclui a cavidade própria da boca com os dentes (onde o alimento é ingerido), as gengivas, a língua e a região das tonsilas20. Porém, ao descrever as disfunções e patologias, o mesmo livro utiliza o termo “cavidade bucal”, conforme pode ser visto no trecho a seguir: “A respiração habitual pela cavidade bucal OrtodontiaSPO | 2022;55(3):326-31 329Caderno científico causada por obstrução nasal crônica, por exemplo, diminui e algumas vezes elimina a capacidade de alargar as narinas. As crianças respiradoras bucais crônicas, frequentemente, desenvolvem má oclusão dentária (mordida impropria) porque o alinhamento dos dentes é mantido principalmente por períodos normais de oclusão e fechamento labial”20.

 

O livro de Semiologia Médica21 cita o termo “cavidade bucal” e a descreve conforme a seguir: “A cavidade bucal inclui a cavidade própria da boca com os dentes, as gengivas, a língua e a região das tonsilas, a úvula e duas pregas anterior e posterior do véu palatino, além das fossas amigdalianas, onde se alojam as amígdalas palatinas, e as glândulas salivares. Sob o enfoque das patologias relacionadas à respiração não nasal, este livro de Semiologia apresenta o emprego dos termos “respiração bucal” e “respirador bucal”, conforme os seguintes trechos: “O bloqueio ou obstrução nasal determina a respiração bucal de suplência e, consequentemente, o distúrbio do reflexo pulmonar, com prejuízo à expansão torácica e à boa ventilação alvéolo-pulmonar”; “Respiração bucal deva ser considerada como o principal fator etiológico que induz ao crescimento vertical excessivo. Vários fatores relacionam-se à alteração no desenvolvimento da maxila e outras estruturas esqueléticas no respirador bucal, como: atrofia da cavidade nasal e alteração na direção do fluxo de ar. Acredita-se que a alteração da atividade dos músculos posturais, induzida pela respiração bucal, influencia no posicionamento dos dentes e no padrão de crescimento das estruturas craniofaciais.

 

No livro Ortodontia – Diagnóstico e planejamento clínico22, os termos “respiração bucal” e “respirador bucal” são empregados conforme a seguir: “A respiração bucal, normalmente, se associa a pacientes com interposição de língua e de lábio. As causas da respiração bucal podem ser: obstruções das vias aéreas superiores, desvios do septo, inflamação da membrana basal, cornetos inflamados e adenoides. O que ocorre, portanto, é que durante a inspiração e expiração o ar só passa pela cavidade bucal, dando como consequência um aumento da pressão aérea intrabucal”. Em geral, o respirador bucal não apresenta competência labial que pode ser definida como a capacidade de manter os lábios em contato. Eles necessitam ficar abertos para facilitar a entrada de ar pela boca”. Nos levantamentos bibliográficos em livros de Anatomia, Anatomia Clínica, Semiologia e Clínica Geral, fica evidente que a descrição anatômica se refere à cavidade oral e que, quando se trata de patologia e disfunções, as referências são de “respirador bucal”.

 

O cirurgião-dentista consegue observar as implicações nas vias aéreas superiores o comprometimento nos respiradores não nasais, por meio da anamnese clínica, por alterações na face, postura corporal e cavidade bucal, bem como nos exames de imagens (telerradiografia lateral e tomografia). Como os efeitos nocivos da respiração não nasal ultrapassam as estruturas presentes na cavidade bucal, parece mais adequado o emprego do termo “respirador bucal”.

 

Pela base de dados

Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH) No preparo de um artigo científico para publicação, uma norma muito clara nas regras de publicações em revistas é com referência à utilização de descritores (palavras-chave), que devem fazer parte da base de dados Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH). Na busca no DeCS/MeSH, não foram encontrados os termos “respirador bucal” e “respirador oral”, assim como “respiração oral”, sendo encontrado apenas o termo “respiração bucal” (mesmo percorrendo a pesquisa por todos os filtros oferecidos pela plataforma: qualquer termo; termo exato; ID do descritor; código hierárquico; qualquer qualificador). No DeCS, em nota de escopo, consta a seguinte definição em relação à “respiração bucal”: Respiração anormal através da boca, normalmente associada com transtornos obstrutivos das vias de passagem nasal.

 

Nas palavras-chaves apresentadas nesse estudo, não foram incluídos os termos “respiração oral”, “respirador oral” e “respirador bucal”, por não estarem presente no DeCS. Considerando que o termo presente na base de dados DeCS é “respiração bucal”, e pelos resultados obtidos neste trabalho de revisão, pôde-se concluir que o mais adequado seria utilizar o termo “respirador bucal”. Essa conclusão poderá justificar a proposta de inclusão do termo “respiração bucal” à base de dados DeCS.

 

CONCLUSÃO

 

Diante da recorrente dúvida dos autores e dos profissionais em nominar a respiração não nasal como “oral” ou “bucal”, considerando o fato de alguns autores utilizarem os dois termos, levamos em consideração os aspectos supracitados e determinamos que “respiração bucal” é o termo a ser utilizado para os respiradores não nasais.

 

AGRADECIMENTOS

 

Ao Dr. Alexandre Gabriel Jr. professor e coordenador da Pós-Graduação do Departamento de Clínica Médica da UNIFESP, pela sua importante colaboração na elaboração deste artigo.

 

REFERÊNCIAS

 

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6. Alves FG, Carvalho IAS, Sissi SAA. Síndrome do respirador oral e suas alterações dento faciais: uma revisão integrativa. JNT – Facit Business and Technology Journal 2021;1(26):137-49.

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8. Respirador bucal. Dicionário Oxford Languages [On-line].

9. Dicionário de Sinônimos Online [On-line].

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11. Novaes MSP, Vigorito JW. Respiração bucal: aspectos gerais e principais metodologias empregadas para avaliação. Ortodontia 1993;26(3):43-52.

12. Bianchini AP, Guedes ZCF, Hitos S. Respiração oral: causa x audição. Rev Cefac 2009;11(suppl.1):38-43.

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